quarta-feira, 10 de setembro de 2008

up

E de repente da incerteza brilhou uma luzinha fraca, instável, mas é uma luzinha.
E no meio de tanta escuridão, tanto breu sem cheiro, sem som, ela apareceu tímida. Também não trouxe consigo o som, e nem o gosto, não trouxe nada além de sua própria luminescência.
O que, por si só, já é confortante.
E dela, se por um bem maior, virão raios de intensidade indiscutível. Porque a vida é uma roda, e roda. E uma hora você está em cima e depois em baixo. E as luzes é um grande aviso do movimento. Maior ainda são as cores - que prismaticamente – se formam dessas luzes.
E desse pequeno raio, refratará um arco íris. Por enquanto será assim.

domingo, 7 de setembro de 2008

um.

E tem de todas as cores, de todos os tamanhos e de todas as formas imagináveis.
No fim, é tudo igual.

Usam a mesma roupa curta diferente. O mesmo cabelo cortado e pintado diferente. São todos e todas iguais e diferentes.
Quando falam, isto é, quando têm eficiência e capacidade para falarem, falam desnecessidades. Relincham palavras de um modo que a sociedade é obrigada a suportar – mesmo a sociedade sendo composta por uma grande parte dessas – escolhem pessoas erradas para estarem sempre perto. Gostam do efêmero, porque talvez, esse cause mais impacto em suas pseudo vidas. Inútil pensar que os outros gostam por agir desta maneira, inútil pensar que isso é bonito e relevante. É medíocre, pífio.

Quando envelhecerem, terão muitas histórias para contar. Histórias para se arrepender.
Contaram com um sentimento amarrado no que sobrou de coração, e se viverem até lá, quando envelhecerem, irão querer voltar e fazer diferente. Ilusão. Voltarão e farão tudo igual. Porque esse tipo de pessoa não muda, e provavelmente nunca percebe a vida fútil e triste que tem. A vida porca que tem.

Resta a você encaixar em quem quiser, usando sua opinião e seu conhecimento desse vasto mundo de putices e canalhices em geral.